sábado, 23 de outubro de 2010

O CLÃ DO LOTUS BRANCO

Elenco: Gordon Liu, Lo Lieh, Lung Wei Wang, Kara Hui, Hou Hsiao, Ching Ching Yeung. Direção de Lo Lieh. Ano: 1980 Nesses tempos de MMA, UFC e lá vai fumaça, é sempre bom sentar pra ver um ótimo filme de Kung-fu, principalmente quando este tem o selo de qualidade da Shaw Bros, pra quem não conhece Shaw Bros, foi uma das maiores empresas de cinema de Hong-Kong e que no auge do Kung-fu no ocidente (rendedendo até uma música do cantor jamaicano Carl Douglas) ajudou muito a popularizar o Kung-fu no ocidente, Gordon Liu se tornou famoso ao estrelar a Câmara 36 de Shaolin (1978) o filme é muito famoso, em 2003 foi ressuscitado por Quentin Tarantino em Kill Bill Vol.1 lutando com Uma Thurman, no ano seguinte fez o lendário Pai Mei em Kill Bill Vol.2 (2004) uma importante figura da cultura chinesa.



A Trama: Wen Ting (Liu) confronta junto com seu irmão um lutador conhecido por Sobrancelhas Brancas, no confronto os dois conseguem derrota-lo com golpes mortais (com isso já acontecendo no créditos iniciais com um confronto vibrante) resultado: o irmão e Wen vai preso, mas o imperador decreta que o Templo Shaolin pode ser reconstruído e que todos os rebeldes que lutaram contra o império sejam libertados, eis que o Wen recebe seu irmão com muita alegria e sua cunhada está esperando um filho dos dois, mais eis que o governador Kau Tin Chung (Lung Wei Wang) não fica nada feliz com isso, pois Sobrancelhas Brancas era seu mestre e resolve se aliar a seu tio, o Sacerdote Lotus Branco (Lo Lieh, de os 5 Dedos Da Morte) irmão de Sobrancelhas Brancas, ele ataca a casa de Wen, que junto com seu irmão lutam contra os membros do clã, o problema é que Lotus Branco é um lutador super poderoso, e não é fácil derrota-lo, ele mata o irmão de Wen e sua outra cunhada, e Wen consegue fugir com a sua cunhada grávida para a casa de um parente, uma vez lá, se dedica a trabalhar e a cuidar do sobrinho, mas não esquece sua vingança...

Um ótimo filme, o elenco é muito bom também, nunca tinha visto um filme com Gordon Liu com o selo Shaw Bros, e o ator é bastante carismático em seu papel e também um ó timo lutador, mas quem rouba a cena como Lótus Branco, é o ator Lo Lieh, Lieh faz um ótimo vilão, um lutador bastante habilidoso e lendário, o resto do elenco é muito bom também, Lieh não só faz o vilão como também dirige o filme, principalmente nas cenas de luta, onde é o ponto alto da película, as coreografias são impressionastes, os atores parecem que lutam de verdade, tamanho vigor físico que demonstram, e Lieh mostra uma eficiente direção, o filme tem tudo para agradar os fãs de artes-marciais, e é até interessante ver na China, que é um país onde a cultura é machista, o personagem de Gordon Liu tendo que aprender a lutar kung-fu de mulher para tentar derrotar Lótus Branco, disponível em DVD.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ELITE DOS ASSASSINOS a.k.a ASSASSINOS DE ELITE

Elenco: James Caan, Rober Duvall, Burt Young, Gig Young, Bo Hopkins, Mako, Sandra Blake, Tak Kubota. Direção de Sam Peckinpah. Ano: 1975 Puxando um pouco a sardinha pra minha brasa, O Dia da Fúria está fazendo um especial de Sam Peckinpah, um dos melhores diretores do cinema americano, me lembrei que ainda não tinha comentado nada sobre Peckinpah neste blog (no Faroeste Em Geral tem um post sobre Meu Ódio Será tua Herança) aluno de Don Siegel, Peckinpah escreveu para séries de grande sucesso como: O Homem do Rifle e Gunsmoke, estreou nos cinemas como diretor em 1962 com Pistoleiros do Entardecer, James Caan e Robert Duvall tiveram um grande exito em suas carreiras após participarem de O Poderoso Chefão (1972) de lá pra cá, Cann e Duvall se tornaram nomes famosos, esse filme não é lá o que Peckinpah habitualmente fazia, mas o resultado é divertido, e com um ótimo filme .

Mike Locken (Caan) e George Hansen (Duvall) são grandes amigos e fazem serviços de mercenários para organizações secretas, eles aceitam um serviço para proteger uma importante testemunha, mas Hansen trai Locken, matando a testemunha e dando 2 tiros no amigo, um no braço e outro na perna, e dai Locken passa por um longo processo de recuperação, nesse meio tempo aprende a lutar Karatê e treina com sua bengala para auxilia-lo na hora de lutar, já totalmente recuperado, Locken reune mais três ex-mercenários, Mac (Burt Young) e Jerome Miller (Bo Hopkins) um cara com uns parafusos a menos, Mike aceita um novo serviço: proteger um rico empresario Yuen Chung (Mako) que foi jurado de morte por Toku (Tak Kubota) lider de uma quadrilha de ninjas chineses (??????) e Hansen foi contratado para dar cabo do homem em territótio ocidental, agora os caminhos de Locken e Hansen irão se cruzar novamente...

Foi como eu disse lá em cima, não é lá muito o que Peckinpah costumava fazer, mas o resultado não deixa de ser ótimo, o filme centra-se mais na recuperação do protagonista do que na ação em si, mas as cenas de ação são excelentes, filmados com maestria por Peckinpah, e dessa vez Peckinpah estava controladinho, não brigando com os atores e a equipe, o elenco é excelente também, James Caan está muito bem como Hocken, Duvall está muito bem como Hansen, o elenco também tem a presença do carismático e engraçadinho Burt Young, que alias não faz feio na hora de lutar com os ninjas, Bo Hopkins está muito bem como Jerome, e rouba a cena em todas as vezes em que aparece, destaque para Gig Young e o seu personagem misterioso Lawrence Weyburn, destaque também para os atores japonesês Mako e Tak Kubota, o roteiro é muito bom, temos amizade, honra, diferença de culturas entre americanos e orientais, e até uma tiração de sarro com a cara de "honrados" ninjas (vamos botar assim mesmo entre aspas, porque os ninjas tem metodós bem covardes na hora de matar um alvo) mas o problema do roteiro é justamente os ninjas chineses, todo o mundo sabe que Nin-Jistsu é uma Arte-Marcial desenvolvida no Japão, fora isso um ótimo filme, diponível em DVD, e pode se assistido em: tocadoscinefilos.blogspot.com

P S: está em pré-produção um remake deste filme, eu até gosto do Jason Sthathan, mas do jeito que esses remakes são, não sei se boto fé no projeto.