sábado, 3 de novembro de 2012

AVISO DA DIREÇÃO


Não ire fechar o Cinema Em Geral, esse aviso é só pra dizer que por um tempo escreverei sobre outras coisas, matéris sobre atores, diretores, gêneros e vertentes, trilha-sonora e a situação sócio-politica na epóca dos filmes, é o blog de cara nova.

   ARTHUR ALVES EDITOR.

 

sábado, 15 de setembro de 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O CINEMA EM GERAL VOLTA COM O ESPECIAL SCI-FIS PÓS-APOCALIPTÍCOS

O CINEMA EM GERAL está de volta depois de uma longa pausa, eu não sei se tem gente que lê este blog também (por favor possiveis leitores, manifestem-se nos comentários) mas não irei abortar nem esse e nem o Faroeste em Geral, de volta com a noss programação resolvi fazer este especial sobre Sci-Fis q retratam sobre o futuro pós-apocaliptícos, que despertavam a criatividade dos cineastas de filmes A e B de Ficção-Cientifica, atenção para a programação abaixo:
 
OS NOVOS BARBÁROS (1983) de Enzo G. Castellari.
 
CYBORG - O DRAGÃO DO FUTURO (1989) de Albert Pyun
 
KERUAK O EXTERMINADOR DE AÇO (1986)  De Alberto De Martinho a.k.a Martin Dolman 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

AS PERÓLAS DA ISABELA BOSCOV Parte 1

O papel da crítica sempre foi tema de discussão e polêmicas ao longo da história de qualquer produto cultural, seja no cinema, na música, nos quadrinhos, passando pela literatura, muito motivos são apontados para o ódio mortal que parte das pessoas tem por um crítico, mas pelo menos pra mim o problema não é a crítica em si, mas sim as besteiras e até o preconceito de alguns críticos de cinema em relação a alguns filmes, mas são tolerantes com alguns blockbusters ridículos que é despejado nas salas de cinema, até gosto do Marcelo Janot, que eu recomendo altamente (é ele quem apresenta a Sessão Cultmovie no Telecine-Cult, todo o Domingo as 22HRs) mas alguns críticos de cinema que se dizem " renomados e respeitados"  dizem cada besteira sem tamanho, um deles é a crítica da Veja Isabela Boscov, afirmo que não tenho nada pessoal contra ela, mas eu fico confuso em relação as suas críticas, afinal vive elogiando esses filmes-pipoca que não emocionam e nem surpreendem, se pegarmos a Trílogia Clássica Star Wars ou o filmes do Indiana Jones, verá que são filmes para consumo rápido e uma boa sessão de cinema descompromissada, mas nota-se que são produções com conteúdo, diferente desses filmes com CGI tosco e atores que só estão lá por que tem a carinha bonitinha, mas quando uma boa produção como Os Mercenários que é 1000 vezes melhor do que Hollywood vem fazendo ultimamente, ai é motivo de críticas negativas e piadas, companhe as perolas:
 
" Então todo o mundo é muito ruim então todo o mundo merece morrer, essa é filosofia pelo grupo liderado por Stallone" 
 
Nota: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, Meu Deus, a piada do Stallone gerou uma das melhores perolas na crítica, muita gente começou a acusar o filme de " imperialista " dizendo que o filme tinha tudo a ver com a "filosofia de vida dos americanos " , é hilariante ver como forçaram a barra por causa de uma "polêmica " idiota, principalmente quando o filme não tem nada de patriótico, e se esqueceram que um dos vilões interpretado por Eric Robert é  um EX-AGENTE DA CIA.
 
" Um  monte de herói de ação das antigas, todos botocados com muito preenchimento"
 
Nota: isso é uma analise de filme ou dicas de maquiagem?  no que isso irá interferir nas qualidades e falhas técnicas da produção ou do filme? me poupe, viu?
 
" A violência é extrema, insana, sencasionalista "
 
Nota: engraçado ver essa reclamação com a violência no filme, quando O Resgate do Soldado Ryan é 5 vezes mais violento que esse filme, mas vem a desculpa de " retratar a realidade na Segunda Guerra Mundial (1941-1945) " Kubrick mostra a dura realidade da primeira em Gloria Feita de Sangue, sem mostrar metade do que mostrou no filme do Spilberg.
 
"Tem cena que é pra ser profunda, comovente, e é só engraçada"
 
 Nota: desde de quando se procura boas atuações num filme de ação, até Charles Bronson que atuou em produções que exigiam uma atuação mais profunda, não fazia mais que 2 expressões em filmes de ação, sem contar Steve Mqueen em Bullit (1968) e Clint Eastwood.
 
"Muita gente está tendo dificuldade em arranjar emprego "
 
Nota: certamente ela não sabe que muitos desses atores migraram para o mercado barato de filmes de ação direto para o mercado de vídeo.
 
" Eu não sei pra quem é esse tipo de filme, o senso comum diz que esse é um FILME PRA MACHO, mas ele parece um filme das antigas e feito de um jeito a  antiga também"
 
Nota: eu não sei qual é o sentido é dessa comentário, Stallone declarou desde a pré-produção que o filme seria realizado no estilo dos filmes de ação dos anos 80/90.
 
" Desta reunião de gente que já foi "
 
Nota:o engraçado  deste comentário, é que absolutamente  NINGUÉM conseguiu subistítui-los.
 
AGUARDE A PARTE 2.
 
para quem quiser tirar as sua próprias conclusões:
 
 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 26 de julho de 2011

O TORTURADOR

Elenco: Jece Valadão, Otavio Augusto, Vera Jimenez, Ary Fontora, Rodolfo Arena, Paulo Villaça, Jorge Fernando. Direção de Antonio Calmon. Ano: 1981
Muito antes da Globo Filmes, o cinema comercial feito no Brasil vinha da Boca do Lixo, o cinema paulista considerado por alguns críticos " lixos cinematográficos " mas grandes diversões populares, que ia da Pornochanchada até aos Westerns, e também os filmes de ação como o filme resenhado em questão, Jece Valadão personificou a imagem de machão cafajeste, em muitos filmes, além de trabalhar em alguns filmes do movimento do Cinema Novo, como um dos mais famosos e polêmico filmes Os Cafajestes (1962) de Ruy Guerra, o machão participou de vários filmes policiais e pornochanchadas onde consolidou a sua imagem na história do cinema, o filme é de Antônio Calmon, que também tem um dedo no roteiro junto com o astro do filme e Alberto Magno, Antonio infelizmente não dirige nada para o cinema desde 1984 e está na geladeira desde de 2010 na Rede Globo.

Jece Valadão faz Jonas, um mercenário que é libertado da prisão por motivos ignorados pelo roteiro, quando está prestes a dar um fim na própria vida, eis que surge Chuchu (Otávio Augusto) um velho amigo que o convence a aceitar um último serviço que lhe garantirá uma grande fortuna em dinheiro, pois um grupo de judeus está pagando exatos 1 milhão de dólares para que tragam a cabeça de Herman Stahl (Rodolfo Arena em seu último filme) ex-carrasco nazista que fugiu da Alemanha depois da derrota na Segunda Guerra Mundial, mas não antes de matar 2 milhões de judeus nos campos de concentrações, para cumprirem o serviço, a dupla Jonas e Chuchu terão que partir para uma republiqueta das bananas e se infiltrar na segurança de Borges (Ary Fontoura) pois atualmente a profissão de Hermam é torturar prisioneiros para arrancar-lhes confissões, dai o apelido de " El Torturador " , mas a situação se complica quando Jonas e Chuchu tem que proteger Gilda (Vera Gimenez) um antigo amor do passado, enquanto os 2 parceiros tentam conseguir a cabeça do seu alvo, a revolução está para explodir na pequena ilha, já que o povo cansou da ditadura.



Um dos melhores filmes nacionais feito em nosso país, Calmon assume a direção com maestria, com forte nas cenas de ação à lá sam Peckinpah, e também nas referências cinematográficas na vida de do cineasta, o nome Gilda é uma homenagem a personagem titúlo do filme de Charles Vidor de 1946, já a missão da dupla de mercenários com a cabeça do nazista lembra Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia (1974) de Sam Peckinpah, num momento de grande suspense, além de referências a 007 , Roger Corman, e em determinado momento toca a música-tema de Casablanca, o filme é de 1981 e tinha várias alfinetadas na situação do Brasil naquela época, principalmente com o personagem vivido por Ary Fontoura, mas o melhor do filme sem dúvida é Jece Valadão, o eterno machão e cafajeste personifica o papel de maneira convincente, com bigode e oculos escuros além de um charuto no canto da boca, não faz feio a nenhum Charles Bronson, e diz frases hilariantes como: " nasci nu, tô vestido tô no lucro" ou quando o próprio se declara pra Gilda dizendo que roubou e matou por ela a cantora dispara : " e morar numa vila militar, eu nasci para viver em um palácio " e Jonas responde secamente, " e mora em um puteiro " e coincidentemente ou não Gece e Vera Gimenez também foram casados na vida real, já Otavio Augusto rouba cena com o seu personagem Chuchu, sempre nos filmes tem a dupla de heróis durão/engraçadinho, Chuchu é um dos personagens mais engraçados do nosso cinema, vive cantando músicas do Roberto Carlos para embalar as diversas situações em que ele e seu amigo se metem, desde " você, meu amigo de fé, irmão, camarada " pra convencer Jonas aceitar o serviço ou " estou amando loucamente a namoradinha de um amigo meu" quando percebe olhares entre Jonas e Gilda, ou " Jesus Criso, eu estou aqui ", por falar em Gilda, a triz Vera Gimenez, além de ser mais linda que a sua filha, a atriz interpreta a cantora de maneira sedutora e fatal, num tempo em que as mulheres não precisavam de plástica e silicone para seduzir os homens, outro que rouba cena é o Anselmo Vasconcelos interpretando um suposto padre que cheira cocaína em pleno altar, Pablo Villaça (famoso por dar vida no cinema ao famoso Bandido da Luz Vermelha) interpreta o personagem que é deboche total com a ditadura (aliás como tudo no filme) interpreta um oficial com jeito de machão, mas é homossexual e vive seduzindo os jovens do vilarejo, mas o show fica mesmo por conta de Herman Stahl em seu último filme, que interpreta um vilão cruel que mata e tortura a sangue-frio de maneira convincente, um excelente filme que infelizmente não recebe ainda muito valor do seu próprio país, mas como Deus é justo cada vez mais jovens pesquisadores de cinema como eu, dão o merecido valor as produções do Cinema Paulista, pois esses são os filme que REALMENTE tem uma identidade nacional, e não personagens que vivem filosofando e nem batuques e gritarias que um certo cineasta baiano (também como eu) fazia e os críticos de cinema dizem que isso é "arte" deixo claro desde já que não tenho nada contra esse tipo de filme, mas uma coisa é você fazer filmes em que se você assistir mais de uma vez, você enxerga mais detalhes, diferente de você fazer filmes malucos e dizerem que isso é arte, enfim já me expressei o suficente, e fiquem ligados no Canal Brasil que está fazendo maratonas de cineastas brasileiros, podem ser que façam o do Calmon e coloquem esse filme na programação.